Saturday, May 27, 2006

Soneto primeiro segundo

Por mais recluso e envolto que eu esteja
Frio, imaterial, onipresente
Sob mim e sobre mim (e tu sentes?)
Pesando o peso das palavras, veja:

Madrugada, quando em voz alta, pensa
Silenciosamente, até o teto
Interpenetra-se, da cova ao feto
Dias: "O que é de mim além da crença?

O que é de mim além dessa implosão
Entre angústia e tanta intemperança
Inconstância e tão tola imprudência?

Estou aqui, entre o peso: minha mão
E a piedade: vácuos da esperança
Dá-me a harmonia pela inconciência"



===

Escrito sob o som de:

Não lembro, provavelmente Ayreon - The Human Equation


6 comments:

  1. Anonymous9:10 PM

    êe....
    concentrei
    êeeee.. a musica ajudou
    êeeeeeeeeee... (o melhor) o poema realmente é L-I-N-D-O !!! =D

    \o/ eu tenho amigos poetas...


    Bjoks =*

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  2. Anonymous1:13 PM

    Li o poema, li sim. Naum vou comentá-lo!!! huahuahua Sei q td mundo ja comenta falando q eh isso ou akilo. Entaum vc ja sabe mesmo...
    Uma passada por aqui, pela primeira vez! eeee


    Bjos e ateh

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  3. Anonymous4:52 PM

    rapaaaaz... calma nas palavras! =P
    mas gostei =] ficou maneiro ^^ mata nee~

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  4. Anonymous6:33 PM

    =O!

    que belo!

    =O!

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  5. Anonymous5:08 AM

    pois é.....
    tô precisando dessa "harmonia pela inconsciência"... dá pra mim tbm?... rs


    parabéns, poeta

    =*

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  6. Anonymous8:39 PM

    foi mal mininu...demoro p/ comentar, mas sai! hehehe
    "todos os que sofrem, como eu, sofrem o grande ódio e por quem o antigo Deus morreu, não havendo ainda nehum Deus novo no berço e de fraldas" assim falou Zaratustra.
    Pq eu disse isso? Nem adianta perguntar no msn...hahaha
    bjks****

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