é, tá na hora, pega essa sua metalinguagem e enfia
uhum, pois é, enfia, pois pouco me lixo se você é poeta
se sente a dor do mundo, se respira o ar que as flores
mortas do campo trouxe... foda-se
não vou estar aqui pra cheirar o seu corpo putrefar
pelo triste vento caído do outono em cinzas
e não vou fitar o firmamento com palavras de conforto
de sentimento, de paixão e saudade, pelo amor que se foi
e não volta, a não ser nos seus sonhos, a não ser nas gravações da
secretária...
óooooooooo vida cruel...
eu cuspo o sangue
o sangue que escorre da lingua que eu mesmo mastiguei
ahhhhhhhhh...
é, mesmo, e isso aqui também não é um poema.
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