Tuesday, August 01, 2006

O Sol

Um dia nasceu por trás da janela do meu quarto
E eu esqueci de me avisar
Que era noite ainda
Que eram noite os vestígios de mim
Tanto que escureci o meu avistar
Tanto que enegreci o peito

O sol nascia de vez em quando pelas frestas das portas
As mãos tocavam-se nuas, de pele e de medo, vida sim, vida não
A linha do horizonte, torta e incompleta
Tocada e ferida é pela pedra que jogo
(Ou o mar escuro que a envolveu e carregou me leva consigo?)

Podia ser assim
Até eu mesmo aprender a andar sobre a água
Nem importa mais, agora agora
Apaguei manchas de incêndios e abraços
Julgo, volta e meia, ser árduo e difícil o aquecer desta lareira, é verdade
Até eu lembrar que a noite é brisa e passará
O vento já vai ter batido todas as portas de casa...

Trocarei as cortinas, então
Abrirei as janelas
E na próxima manhã que eu avistar
Verei amanhecer aqui dentro também.

3 comments:

  1. Anonymous7:07 PM

    oie
    nhaa, esse foi o poema mais meigo XD
    achei uma gracinha uiehiehiueh ^^
    t dolu

    bjins na alma

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  2. Anonymous10:44 AM

    não sei se é porque estou bem hoje, mas senti uma paz ao ler este poema... =)

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  3. Anonymous6:20 PM

    Sempre, tudo que vem de voce, vem na hora certa O.o
    como pode? *_*
    esse poema veio no momento certo...adorei ter lido isso =~~
    Alias...são todos (os que li XD) perfeitos ^^
    ~~
    Bjaum Vini =*

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