Monday, March 19, 2007

...

Preciso de idéias leves e compactas
Que caibam de baixo do braço
Que eu possa tocar rapidamente
Pela tecla certa
Pelo acorde dissonante
Pelo braço descoberto

Nem tão feliz assim
Até que talvez faça chuva e sol no quarto trancado

--

Ele era um menino que curtia poesias, sabe? Tava rodeado de rascunhos tortos e palavras, frases, textos prontos. Tinha toda e cada solução para cada atribulação d'alma, e essas simpatias universais. Tava bem entre os quereres e os deveres. Tava bem com seus horóscopos, com suas estrelas em parede quarto, com seus rabiscos...

(Se)

Havia talhos e telhas despencando pelas pontas da casa e dos quartos.

(Se)

Vazavam acordes p'ros ouvidos: escorriam versos das unhas

(Se)

Sentia que quase meio caminho estava andado: o vento batia a porta e rachava as frestas e fazia parte do teto despencar.

E tudo havia começado com seus devidos pedaços faltando...

5 comments:

  1. Frestas abertas às vezes não mostram a coisa certa.
    Um estranho desconhecido que falava demais... no fim tirou a capa e mostrou-se um velho conhecido!
    O des e o ser.
    Não entenda :P (é, eu nunca uso essa carinha, mas achei que seria propícia pro momento)
    Chove chuva, chove sem parar.
    Vamos todos nos afogar no mar.
    Poesia fajuta, poesia suja
    Poesia maluca, poesia muda
    E eu me superando cada vez mais.
    E vc também. Afinal, é só um havia, e não vários haviam.
    Vc entendeu, né? Huaahuahuha.
    Estamos aí.

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  2. Anonymous10:08 AM

    olah!
    voltou com o blog x)))
    issae o/
    mts versos saindo da unha^^
    quero mais, viu? iueahiuaehihea
    bjos

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  3. Mudou o layout o.o

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  4. Anonymous4:56 AM

    Uh... o último verso é o melhor!

    Pois a poesia acontece exatamente quando alguns telhados despencam e quando o vento bate a porta...

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  5. porra! que massa!
    adorei =)

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