de pessoas refaço os lugares
de sorrisos entupo os ladrilhos
das portas batidas revivo as despedidas
lasca caída - pessoa que veio, ficou e passou
na calçada deitada fica aquela que me cedeu o colo
há poucos estranhos passando em suas bicicletas
o rosto novo que me fica é o rosto antigo que ficara antes
a pessoa incógnita que me fita me preenche e compreende
do alto, podia, seria uma zona sul ou o açúcar a me voar
ma'são vozes-radio, ao invés de paisagens-óleo
ecoando o meu peito afora, vi as canções compostas
de conversa, amor, praia, trilha, minha, vida, pódio
se estou lhe fora, sinto-lhe de fato amputada em mim
como se cidade Redentor me rendesse a luta
tampouco o asfalto ou o horizonte cimento tenham culpa
ciente faço o amor ferro e brasa que vós me fizestes
aonde quer que eu vá carrego já, já é tarde, diria
lugares? sim pessoas, nuas em mim, a luz do dia
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Eu não comento no seu blog
ReplyDeleteNão mais, ó meu amor
briiiiiiiiiiinks, xuxu!
sabe, eu não sei como vcs escritores escrevem desse jeito
ReplyDeleteeu acho q eu não conseguiria se eu tentasse, ficaria mto artificial ou sei lá