E quando eu morrer de sono, fome, vida
Vão de novo me ser café, pão, saudade?
E quando eu correr de medo e pressa, e se me atrasar
Com que cara, com que riso vão me guardar (se é que hão)?
E quando eu brigar desatento com o tempo
Quem vai me esperar escapar da noite, com braços abertos de amor e cura, de pulsos abertos em dor e pus, que paz eu vou encontrar lá pelas 3 da manhã, que beijo vou dar antes do dia me escarrar à face, do resto do dia mal vivido, do caos conformado das outras meninas, e os abraços que rejeito, de que jeito irei redimir?
No nome de que pai, seu filho, pra que espírito, tanto vai dizer amém?
Me diz, mãe, vou eu viver...
Em nome de quem?
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"de pulsos abertos em dor e pus,"
ReplyDeleteDepois eu é que sou gótica u.u
aahiaouahaiuohaui xD
Nossa, Viro, muito bom!
ReplyDeleteFreaking genius, principalmente o final :)