Thursday, May 14, 2009

Sonata

Ela: à beira da janela, sem aliança
O sol já fazia de conta o seu desprezo
E vice e versa, quietas, palavra e ela

A manhã ensaia o passo de sua dança
última, pressa dissonante, desapreço
Cantara antes da banda o amor à capela

Queria logo ser o colo, a madrugada
sem interlúdio vespertino ou meio dia
Amar de um gole só o sereno por vir

Porém, brotará tais esperanças, que fada?
Se entre ambos os atos destas vidas havia
Mais horizontes que o oceano ia suprir

2 comments:

  1. Fernanda3:42 PM

    Esse poema(?) tá muito down xD

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  2. "Ela: à beira da janela, sem aliança"

    pra mim, foi a coisa mais linda de tudo =D

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