Da madrugada já se esperava o silêncio
Do sol apressado, por redundância, sua pressa
Mas a infância se desabrocha sem metáfora
Cada dia um pouco mais perto da porta de casa
Sai, salta nalguma manhã a velha rima e compasso
Desagasalha-se, bebe o sereno, se estica no quintal
E seu corpo contra si próprio, vai e volta
Sonhando talvez um sonho, um outro corpo, uma salsa
Tão incerta das coisas que se deve guardar
Com cuidado, escancara a caixa de segredos
Espalhando seus mares e desertos pela janela
Do trem das seis que o acaso estacionará à bala
Sim, irônica, ela gosta de fugir na estação passada
Segurando a própria mão e dizendo: "te espero,
Mas te espero pouco, porque se te anseio demais agora
O resto de nossa vida inteira chora... a minha falta."
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não consegui me concentrar oO
ReplyDeletesó prestei atenção ao final =/
;*