Minha língua é minha arma
que atira contra meu próprio peito
e sangra em litros as promessas que te faço
e desfaço, ou cumpro pela metade
minha língua é a paz declarada
contra a guerra cotidiana
de se escovar os dentes (pra quê?)
de se ganhar a vida (de quem?)
e o clichê hipócrita de se revoltar disfarçadamente contra coisas que moverei palha alguma pra mudar
e o poema que te dedico e recito à luz do dia, à praça pública
e o gesto de manter uma cena como esta trancada na imaginação apenas, pra sempre.
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"e o clichê hipócrita de se revoltar disfarçadamente contra coisas que moverei palha alguma pra mudar"
ReplyDeletehaha, pensei em tanta gente agora =P
;*