Wednesday, June 28, 2006

Agora. Ontem. Depois.
















Hoje.
Cada palavra podia ser a última.
O amor não passa pela porta entrefechada.
Desatento e com disritmia.
Eu aqui, fecho as mãos mentalmente.
Uma prece caladamente cínica.
Dentro do breu de minhas janelas fechadas.
Busquei alguma ilha.
Do breu que busco aquele mito desbotado e gasto.
Fé.
O resto acaba sendo a sobra do real e virtual.
Eu.
Escrever, encravar, escarrar.
Tanta disritmia nos segundos que conto.
Bastardos ponteiros imprecisos.
Frustrada saliva seca.
Infeliz linha torta do horizonte.
A meia noite chegou mais cedo.
A porta estava fechada.
Não.
Entreaberta.
O amor saiu pela porta entreaberta.
Mas nem vi ele entrar.
Cada palavra foi a última.

6 comments:

  1. Anonymous5:58 PM

    "Hoje.
    Cada palavra podia ser a última."

    As pessoas deviam sempre pensar nisso!

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  2. Anonymous5:59 PM

    ps: comentado por Manaka
    sempre esqueço ¬¬

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  3. Anonymous6:32 PM

    nossa! que lindo!! :D

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  4. Anonymous9:14 PM

    acho q seu perfil não tava ali antes, tava?=S ou eu sou realment distraída...hehe
    não vou comentar nada de bom pq já cansei de ler a palavra "amor"
    rsrs
    até
    felicidades aew...

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  5. Anonymous6:50 PM

    eu tive aqui =P

    Muy Belo /o/

    mas agora ainda P da vida para comentar algo q preste ^^

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  6. Anonymous9:22 PM

    pow...eu estou realmente pasma...
    para comexar....adorei a foto (Petruccccccciiiiii!!rsrs)
    e axei o texto realmente...profundo...
    adorei...por incrivel q parexa os seus textos m fazem pensar...(e ixu eh dificil...!!)
    continue axim viu...
    BJAO...MAY***

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